Prefeitura abre diálogo no Quilombo Quingoma e debate soluções para transporte e acessibilidade

A convite do Projeto ReNNovo PCD, a Prefeitura de Lauro de Freitas, por meio da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (SEMOB), realizou nesta sexta-feira (3/10) um encontro com mães e moradores do Quilombo Quingoma, na Escola Creche Rotary Quingoma. O objetivo foi ouvir as demandas da comunidade em relação ao transporte público e ao passe livre municipal, fortalecendo a aproximação entre gestão e população.
O Projeto ReNNovo PCD tem como missão orientar famílias atípicas e ampliar o acesso à informação sobre direitos. Durante a roda de conversa, as falas se concentraram principalmente nas dificuldades enfrentadas com a acessibilidade e nos desafios do transporte coletivo. A iniciativa buscou garantir escuta ativa e discutir soluções de forma humanizada e gradual.
A idealizadora do projeto, Annah Cruz, destacou a relevância da parceria com a SEMOB. “Esse órgão é um grande parceiro, porque acolhe as famílias que precisam de apoio em mobilidade e no passe livre municipal. O convite surgiu justamente pela importância desse suporte”, afirmou.
O superintendente de Trânsito e Transporte, Dilmar Sacramento, ressaltou a importância do encontro. “A escuta social é fundamental. É a oportunidade de trocar experiências e aproximar a Prefeitura da realidade local. Nosso papel é ouvir e buscar soluções que melhorem a vida da população”, disse.
Moradores também valorizaram a iniciativa. A jovem Iris Jesus, de 24 anos, destacou que foi a primeira vez que teve a oportunidade de dialogar diretamente com gestores sobre transporte e inclusão. Já Roseane do Nascimento, de 32 anos, reforçou que a luta é antiga e que a expectativa é de avanços concretos após a reunião.
O encontro foi finalizado com um momento de confraternização, incluindo a entrega de chocolates para as crianças e famílias presentes. A ação reafirma o compromisso da Prefeitura em fortalecer a escuta cidadã e construir soluções conjuntas para os desafios da mobilidade urbana em comunidades tradicionais como o Quilombo Quingoma.
