Prefeitura fortalece comércio comunitário com abertura do Empório da Economia Solidária

 Prefeitura fortalece comércio comunitário com abertura do Empório da Economia Solidária

 A força criativa dos artesãos de Lauro de Freitas ganhou na noite desta terça-feira (30/9), destaque com a inauguração do Empório da Economia Solidária, loja colaborativa instalada no piso L2 do Parque Shopping Bahia. A iniciativa, viabilizada pela Prefeitura de Lauro de Freitas, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo, Inovação Tecnológica, Trabalho e Renda (SEMDET), reúne 85 empreendimentos artesanais de toda a Região Metropolitana, ampliando oportunidades de renda e visibilidade para a produção artesanal.
 
O espaço é fruto de uma parceria entre a gestão municipal, o Governo do Estado, através Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia (Setre), a Central de Economia Solidária (Cesol) Metropolitano II, organizações sociais e o Parque Shopping Bahia. A abertura foi marcada por um desfile que apresentou peças confeccionadas por artesãs locais a partir de linhas e utensílios recicláveis, evidenciando que a moda pode ser socialmente responsável e sustentável.
 
Durante a cerimônia, o secretário municipal da SEMDET, Fausto Franco, destacou a importância do projeto como instrumento de inclusão e desenvolvimento. “A entrega desta loja colaborativa, o Empório de Economia Solidária, é um marco para a nossa cidade. A iniciativa representa não apenas um espaço de acolhimento para os artesãos, mas, sobretudo, um instrumento de fomento à geração de emprego e renda, valorizando a cultura e a identidade local. Essa parceria entre os órgãos demonstra a sensibilidade da gestão municipal, sob a liderança da prefeita Débora Regis, em apoiar a economia solidária e oferecer novas oportunidades para nossa gente”, falou o gestor.
 
No mesmo sentido, o secretário estadual da Setre, Augusto Vasconcelos, ressaltou que a Bahia é referência nacional. “A política pública de economia solidária na Bahia é uma das mais consolidadas do Brasil, com centros públicos espalhados em quase todos os territórios de identidade. Aqui, na Região Metropolitana, esse trabalho já tem muitos anos e vem se fortalecendo com o apoio das prefeituras, das organizações sociais e, sobretudo, das empreendedoras e empreendedores. A economia solidária carrega princípios fundamentais de sustentabilidade, comércio justo e trabalho decente. A inauguração desta loja em Lauro de Freitas representa mais um passo decisivo para fortalecer essa política pública, ampliando oportunidades e garantindo desenvolvimento inclusivo para a nossa região, comentou o titular da Setre.
 
O brilho da inauguração também ficou por conta dos próprios artesãos. A artesã Lilian Prezeres, que participou do lançamento, destacou a importância do espaço como vitrine para a criatividade local.  “Fui convidada para apresentar o meu trabalho com barro, madeira, palha e vidro, pintando sobre múltiplas superfícies e para mim é uma satisfação imensa. Esse espaço é um empreendimento de grande relevância para o mercado de artesanato e nos dá a oportunidade de mostrar a riqueza do artesanato da Bahia e da nossa cidade de Lauro de Freitas. É muito importante que as pessoas tenham acesso direto às criações valorizando a nossa cultura e identidade. Queremos vender, sim, mas também oferecer ao público uma loja diferente, onde há diversidade e beleza do trabalho artesanal”, comentou a artesã.
 
Já o artesão José Raimundo Lopes reforçou a relevância de ocupar esse espaço para ampliar a visibilidade de sua produção. “Trabalho com madeira desde 2017, criando luminárias, abajures decorativos, esculturas e porta-cerveja térmicos. Transformei uma paixão de infância em profissão e, hoje, participar do Empório da Economia Solidária é a chance de valorizar meu trabalho e mostrar a criatividade do artesanato baiano para novos públicos,” destacou Lopes.
 
O secretário Fausto Franco finalizou dizendo que: “com a inauguração do Empório da Economia Solidária, Lauro de Freitas reafirma seu protagonismo na valorização do trabalho artesanal e no fortalecimento de políticas públicas que unem sustentabilidade, inovação e inclusão social. Mais do que uma loja, o espaço se consolida como um ponto de encontro entre cultura, geração de renda e desenvolvimento humano, dando ainda mais visibilidade à identidade criativa da cidade e da Região Metropolitana”, concluiu.

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