Presidente da UPB fala sobre paralisação pela crise dos municípios pela queda de arrecadação

 Presidente da UPB fala sobre paralisação pela crise dos municípios pela queda de arrecadação

O presidente da União dos Prefeitos da Bahia (UPB) e prefeito de Belo Campo, Quinho, falou nesta segunda-feira (28), em coletiva de imprensa, sobre a paralisação de todas as prefeituras do Nordeste, marcada para a próxima quarta-feira (30).

O ato é para sensibilizar o Governo Federal a buscar formas de recompor as perdas de arrecadação dos municípios, que deixou metade deles, em todo o Brasil, no vermelho.

“Infelizmente, tivemos perdas grandes no FPM, então é necessário informar, mostrar para o Governo Federal que, infelizmente, os municípios não vão conseguir sobreviver devido à queda de arrecadação”, disse.

A paralisação vai incluir somente os serviços essenciais.

Quinho também citou a Caravana Federativa, realizada na última semana, em Salvador, que contou com representantes de 34 ministérios. Eles se dividiram para atender demandas urgentes dos munícipes.

“É o momento mais propício para que esse governo, chegou aqui a Caravana Federativa, um movimento que partiu do Governo Federal que trouxe mais de 34 ministérios, entre eles os bancos públicos, inclusive o banco Central”, complementou.

Ele também destacou que a maior parte dos municípios hoje na Bahia sobrevivem somente com o repasse de recursos federais, mas que não são suficientes para custear áreas como saúde e educação.

“Nós temos 417 municípios, e aproximadamente 370 deles vivem exclusivamente de transferências ordinárias e voluntárias do Governo Federal, como o caso do RPM [Repasse aos Municípios]. Então, a maioria dos municípios está passando uma dificuldade muito grande […] esse recurso não é todo livre, tem 25% da educação, 15% para a saúde, que são constitucionais”, concluiu.

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