Presidente do PT admite que votação expressiva credencia sigla para indicar nome para 2020

 Presidente do PT admite que votação expressiva credencia sigla para indicar nome para 2020

O presidente do PT, Everaldo Anunciação admite que a votação expressiva do governador Rui Costa (PT), reeleito no primeiro turno das eleições com 5.096.062 votos válidos (75,50%) credencia o partido para indicar um nome para disputa pela prefeitura de Salvador em 2020. 

“Eu acho que a votação expressiva do PT no Estado o coloca nessa posição, reacende essa relação com Salvador, mas essa não é pauta do momento. Estamos focados agora no segundo turno da eleição presidencial, em eleger Fernando Haddad (PT) presidente e somente após esse período vamos dialogar sobre o assunto”, ponderou. 

Com base nisso, conforme o dirigente petista, o PT ainda não dialogou sobre possíveis nomes para o embate. “Por enquanto nada foi conversado sobre isso. Ainda não temos nenhum nome”, assegurou.  

Contudo o deputado federal reeleito, Nelson Pelegrino (PT) já se antecipou e se colocou mais uma vez a disposição para a disputa. 

Integrantes de outros partidos da base também já se sentem nesse direto, a exemplo do deputado estadual Pastor Sargento Isidório (Avante), eleito para a Câmara dos Deputados com a maior margem de votos pela Bahia para a Câmara Federal, bem como a senadora Lídice da Mata (PSB) que já afirmou se sentir acolhida por Salvador. 

No rol dessas possibilidades que não integram o Partido dos Trabalhadores são cotados para o Palácio Thomé de Souza ainda: o secretário de Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas e o presidente do Bahia, ex-pupilo de Neto, Guilherme Bellintani.

Desempenho adversários – Everaldo, entretanto, não deixou de alfinetar o principal adversário o ex-prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo, que obteve 1.502.266 dos votos válidos (22,26%) e o seu principal líder, o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM). 

“É claro que o sinal já está de amarelo para vermelho para o DEM, com o desempenho fraquíssimo que tiveram no Estado, no País, que tende a se repetir em Salvador”, desdenhou. 

Por Fernanda Chagas

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