Pressão do Congresso para ressuscitar emendas revela alívio e críticas na gestão Lula
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A pressão do Congresso Nacional para reativar emendas parlamentares que foram canceladas no final do ano passado e restabelecer restos a pagar desde 2019 tem gerado críticas dentro do governo Lula (PT).
De acordo com informações obtidas pela Folha de S.Paulo, o Executivo não deu respaldo ao projeto de lei que foi aprovado pelo Senado, apesar de a proposta ter sido apresentada por seu próprio líder no Congresso, o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP). Contudo, técnicos do governo avaliam que a proposta, que agora está sendo analisada na Câmara dos Deputados, representa um mal menor, já que a intenção original dos parlamentares era recuperar um valor ainda maior em emendas.
Membros do governo foram informados de que os congressistas buscavam resgatar outros R$ 3,8 bilhões em emendas previstas no Orçamento de 2024 que não foram executadas, em meio às incertezas geradas pelo bloqueio imposto pelo ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal).