Professora pode ter sido morta por alguém que conhecia vítima, diz polícia

A professora Ienata Pedreira Rios, de 35 anos, pode ter sido assassinada por alguém que a conhecia. Essa é a principal suspeita do delegado Sérgio Araújo Vasconcelos, que investiga o crime, praticado no último domingo (3), em Riachão do Jacuípe.

Segundo ele, a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte) está descartada, uma vez que a casa onde a vítima morava não possuía sinais de arrombamento e nenhum objeto foi levado. Ele também acredita que não houve abuso sexual, mas pediu um exame pericial para confirmação. Ienata Pedreira, que foi morta a facadas, estava só em casa. O noivo dela mora em Dias D’Avila e não estava na cidade no momento do crime. Ele foi chamado pela polícia para prestar esclarecimentos. O filho da vítima, adolescente, também não se encontrava no imóvel.

De acordo com o portal G1, uma amiga da professora disse que ela temia a violência na cidade e sempre voltava para casa do trabalho acompanhada por um segurança, que presta serviço para uma empresa dessa área.

Amigos e familiares da vítima participaram de um cortejo fúnebre em Pé de Serra, sua cidade de origem e onde também dava aulas, seguido do sepultamento da professora. Ela foi enterrada no cemitério municipal. “Ela gostava de todos os alunos, tratava todo mundo bem. Eu não sei como conseguiram fazer uma maldade desta com uma professora tão boa”, disse a estudante Elaine Martins.

Em Riachão do Jacuípe, a prefeitura decretou luto pela morte da profissional. Uma escola privada, onde Ienata também trabalhava, suspendeu as aulas.