Projeto ALFA-EJA Brasil leva formações presenciais que impactarão a Educação de Jovens e Adultos (EJA) em São Francisco do Conde e mais 14 municípios do Norte e Nordeste

Em setembro, iniciativa do Instituto Paulo Freire, em parceria com a Petrobras, promove formações para secretarias de educação, gestores e educadores da EJA em São Francisco do Conde e outras cidades de Sergipe, Ceará, Amazonas, Amapá, Pará, Rio Grande do Norte, Bahia e Pernambuco

Entre os dias 8 e 30 de setembro, o Projeto ALFA-EJA Brasil chegará a 15 municípios do Norte e Nordeste com formações presenciais voltadas às assessorias das Secretarias Municipais de Educação e aos gestores, educadores e professores da Educação de Jovens, Adultos e Idosos (EJA).

Em São Francisco do Conde, as atividades acontecem nos dias 18 e 19 de setembro. As outras cidades que receberão as formações em EJA serão: Coari (AM), Carauari (AM), Oiapoque (AP), Belém (PA), Fortaleza (CE), Caucaia (CE), Icapuí (CE), Conde (BA), Araçás (BA), Alto do Rodrigues (RN), Brejo Grande (SE), Santa Luzia do Itanhy (SE), Ipojuca (PE) e Cabo de Santo Agostinho (PE).

Essa ação presencial faz parte do eixo ‘Assessoria e Formação’  do Projeto ALFA-EJA Brasil e apresentará os resultados da etapa Leitura do Mundo em cada município, além dos objetivos e impactos esperados do projeto. O encontro conecta esses dados aos princípios de Paulo Freire — diálogo, leitura do mundo, tema gerador e Círculos de Cultura — em atividades participativas, estudos, reflexões e expressões culturais.

A programação em São Francisco do Conde inclui debates sobre desafios e necessidades formativas da EJA em cada município, depoimentos de educadores e educandos e momentos de convivência que fortalecem vínculos entre os participantes. A avaliação processual e  coletiva ajudará a alinhar expectativas e indicar os próximos passos do projeto.

Sobre o Projeto ALFA-EJA Brasil

Realizado pelo Instituto Paulo Freire, em parceria com a Petrobras, o ALFA-EJA Brasil tem como missão promover formações, assessoria pedagógica, oficinas, encontros e ações culturais com foco no fortalecimento da EJA como política pública essencial. A iniciativa busca garantir o direito à educação para todas as idades e combater o analfabetismo no país.

Ao longo dos próximos três anos, o projeto desenvolverá uma série de ações em 15 municípios de forma presencial e a distância, e em 62 municípios de forma online. As principais iniciativas envolvem formações e assessorias pedagógicas para educadores e gestores da EJA, oficinas de leitura e escrita para educandos, o curso online “Como Alfabetizar com Paulo Freire”, a produção e distribuição de materiais pedagógicos (como cadernos, vídeos e podcasts), encontros comunitários, lives formativas e a criação do Centro de Referência da EJA (CREJA), voltados à memória, formação e articulação local.

Leitura do Mundo: resultados em breve

A primeira fase do projeto, chamada Leitura do Mundo, foi realizada pela equipe pedagógica do Instituto Paulo Freire, ao longo do mês de abril, nos 15 municípios que serão atendidos de forma presencial e a distância. A etapa envolveu visitas, escutas e diálogos com educadores, gestores, movimentos sociais e comunidades locais, com o objetivo de compreender as realidades e desafios de cada território. Os principais resultados serão  divulgados agora, nessa etapa do projeto.,

Lançamento oficial foi celebrado em quatro lives no Youtube
O projeto foi lançado em agosto com transmissões ao vivo pelo canal da iPF.TV no YouTube (https://www.youtube.com/@ipftvcanal), que reuniram representantes das Secretarias Municipais de Educação, gestores, educadores e comunidades locais. As lives apresentaram os objetivos e metodologias do projeto e reforçaram a valorização da cultura e da identidade regional.

Sobre o Instituto de Educação e Direitos Humanos Paulo Freire
O Instituto Paulo Freire foi fundado em 1991, com a missão de promover uma educação emancipadora e humanizadora, inspirada nas ideias de Paulo Freire. Reconhecido nacional e internacionalmente, o Instituto trabalha para combater injustiças sociais e educacionais e promover a transformação social, por meio de práticas educativas que busquem a autonomia e a igualdade de direitos. O Instituto é uma rede global com unidades em mais de 90 países e continua a inspirar gerações de educadores e educandos.

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