Rui Costa confirma intenção de disputar o Senado em 2026 e prega unidade com Otto e Coronel
O ministro da Casa Civil e ex-governador da Bahia, Rui Costa (PT), confirmou nesta terça-feira (7) que pretende disputar uma das duas vagas ao Senado Federal nas eleições de 2026. A declaração foi dada durante entrevista à Rádio Salvador FM, na capital baiana.
“Meu nome sim está colocado para uma vaga ao Senado. Cada estado tem duas vagas e eu vou colocar meu nome em uma das vagas”, afirmou Rui, reforçando o desejo de retornar ao cenário eleitoral.
A possível candidatura do ministro já movimenta os bastidores da política baiana, uma vez que uma das cadeiras em disputa é a do senador Jaques Wagner (PT), que deve concorrer à reeleição. A outra vaga pertence atualmente a Ângelo Coronel (PSD), o que tem gerado especulações sobre uma possível chapa “puro-sangue” petista, composta apenas por nomes do PT.
Rui, no entanto, fez questão de destacar que a relação com as lideranças do PSD segue harmoniosa. “Está tudo em paz com Otto e Coronel. Estamos conversando com o PSD, vamos manter nossa unidade política. É uma eleição que precisa ser feita com serenidade, com o horizonte de continuar cuidando do Brasil, gerando emprego e acabando com privilégios”, afirmou.
O ministro também explicou que a definição oficial sobre sua candidatura deve ocorrer entre março e abril de 2026, prazo em que precisaria deixar o cargo na Casa Civil para se dedicar à campanha eleitoral, conforme determina a legislação.
Durante a entrevista, Rui Costa ainda aproveitou para defender a participação popular na política e criticar propostas como a chamada “PEC da Blindagem”, que foi rejeitada recentemente pelo Senado. “Graças a Deus o Senado sepultou essa ideia. É importante que o povo participe cada vez mais da política para que as coisas sejam feitas de forma transparente e sem privilégios”, pontuou.
Com a declaração, Rui Costa se consolida como um dos principais nomes na disputa pelas vagas da Bahia no Senado, reforçando o alinhamento entre o governo federal e o grupo político baiano liderado por Jerônimo Rodrigues e Jaques Wagner.
