“Se você está ao meu lado, não está no meu lugar”. Refletindo sobre os pontos de vista com a Mediação de Conflitos.

 “Se você está ao meu lado, não está no meu lugar”. Refletindo sobre os pontos de vista com a Mediação de Conflitos.

A autodeterminação do indivíduo (consciência de si e de suas vontades e potencialidades) e o respeito ao lugar do outro são norteadores muito importantes da Mediação de Conflitos.

O lugar de onde se vê é um ponto muito particular e não é o mesmo para cada pessoa. Não é à toa que o princípio da Física traz que dois corpos distintos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço ao mesmo tempo.

Já pensou nos engarrafamentos de carros? E no “engarrafamento” de ideias e de pontos de vista?

O mesmo fato (e a vida em comum) pode ser visto (a) de lugares diferentes e assim, naturalmente, também acontece quando os conflitos estão presentes.

Não se vê no lugar do outro (por mais que se tente) e, portanto, não é producente supor nem concluir a partir de um lugar que não é o seu.

As relações fortalecidas se dão lado a lado, com confiança, com trocas saudáveis, estima, afeto, reconhecimento e, sobretudo, respeito àquilo que se vê com os “olhos de dentro do infinito particular.”

Eu sou Bianca Bittencourt, Advogada Colaborativa, Mediadora de Conflitos Judiciais e Extrajudiciais, e membra da Comissão de Mediação, Arbitragem e Práticas Colaborativas da OAB Lauro de Freitas.

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