Seis meses depois, polícia do RJ não tem respostas sobre caso Marielle
Passados seis meses do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, a Polícia Civil do Rio de Janeiro ainda não tem respostas sobre o crime.
Um dos motivos é a redução do efetivo que atua no caso. Em comparação com os primeiros dias de investigação, a Divisão de Homicídios tem uma quantidade menor de policiais envolvidos na apuração. De acordo com o G1, o número, que era de 30 agentes, chegou a ser reduzido a dez. Há 14 dias, a equipe foi reforçada e passou a contar com 20 investigadores.
Além do efetivo reduzido, outro fator que leva à demora nas investigações é a análise de, no mínimo, 40 mil páginas de dados de celulares. São mensagens de texto e voz trocadas na região onde o crime aconteceu. A Polícia Civil realiza um cruzamento de informações para saber se os telefones aparecem em outros locais da cidade no dia do assassinato. Segundo agentes, a grande quantidade de mensagens de texto dificulta a apuração.
Desde o dia do crime até ontem (13), o disque-denúncia recebeu 190 chamados sobre o caso, mas nenhum deles indicou a existência de provas.