Sesab registra 417 casos de ‘Febre Oropouche’ na Bahia

 Sesab registra 417 casos de ‘Febre Oropouche’ na Bahia

A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) informou, nesta segunda-feira (13), que o número de casos de ‘Febre Oropouche’ aumentou no Estado. No momento, são 417 registros sem óbitos notificados. A entidade de saúde informou que segue intensificando a investigação epidemiológica nas regiões com maiores registros.

Os municípios com casos confirmados são: Maragogipe (1), Camaçari (1), Salvador (9), Amargosa (44), Elísio Medrado (6), Jaguaripe (8), Jiquiricá (2), Laje (29), Muniz Ferreira (5), Mutuípe (23), Presidente Tancredo Neves (11), Santo Antônio de Jesus (12), São Miguel das Matas (2), Teolândia (46), Ubaíra (1), Cairu (1), Ituberá (28), Nilo Peçanha (2), Camamu (17), Gandu (70), Igrapiúna (25), Piraí do Norte (3), Taperoá (34), Valença (14), Wenceslau Guimarães (3), Camacan (1), Ibirapitanga (4), Itabuna (6), Itacaré (1), Uruçuca (1) e Itamari (3)

A “Febre do Oropouche” é uma doença viral transmitida no ambiente urbano pelo Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Até o momento, não há registros de transmissão direta entre pessoas.

Os principais sintomas envolvem dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia, bem parecidos com a da dengue e da chikungunya. Por isso, é importante ficar atento e buscar uma unidade de saúde. No caso da febre, os sintomas geralmente duram de 2 a 7 dias e não costumam deixar sequelas.

Não existe tratamento específico para a “Febre do Oropouche”. É recomendável apenas o manejo clínico focado no alívio dos sintomas. A Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) reforça a importância do diagnóstico laboratorial para um acompanhamento efetivo dos casos e destaca ações de vigilância epidemiológica para monitoramento da situação.

Medidas de Prevenção

  • Evite áreas com muitos mosquitos
  • Use roupas que cubram a maior parte do corpo
  • Aplique repelente nas áreas expostas do corpo
  • Mantenha a casa limpa
  • Remova possíveis criadouros de mosquitos, como água parada e folhas acumuladas
  • O Ministério da Saúde recomenda ainda que, se houver casos confirmados na sua região, é preciso seguir as orientações das autoridades de saúde local para reduzir o risco de transmissão.

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