Sites para poligâmicos conquistam adeptos no mundo – e no Brasil

 Sites para poligâmicos conquistam adeptos no mundo – e no Brasil

Um novo serviço online para relacionamentos poligâmicos está ganhando cada vez mais adeptos ao redor do mundo. Os sites SecondWife.comPolygamy.com, destinados exclusivamente para homens que procuram segundas, terceiras ou quem sabe quartas esposas, estão fazendo sucesso em muitos países ocidentais, inclusive no Brasil.

 O idealizador desses novos serviços, Azad Chaiwala, é um britânico filho de paquistaneses – e polígamo. Chaiwala afirma ter desenvolvido os sites para que homens e mulheres como ele possam encontrar seus pares digitalmente, assim como é comum em outros aplicativos de relacionamento disponíveis atualmente. “Conquistamos o mercado e criamos um produto que todo mundo estava com medo de tocar”, afirma Chaiwala.

O site SecondWife.com, que foi criado no final de 2014, é destinado exclusivamente para muçulmanos e possui membros registrados em pelo menos 163 países do mundo. Em janeiro deste ano, o novo Polygamy.com foi lançado para atender o público em geral e já conquistou clientes em 91 nações. “Nós somos os primeiros e únicos nesse mercado, e é por isso que passamos de zero a mais de 100.000 membros em tão pouco tempo”, diz Chaiwala.

Os serviços encontraram mais adeptos no Reino Unido e nos Estados Unidos. Porém, não é somente nesses países que as pessoas estão interessadas em relacionamentos poligâmicos. Segundo o fundador, já foram registrados por volta de 100 novos membros no Brasil, que ele considera um “novo mercado em iminência” para o seu produto.

Chaiwala defende com fervor a poligamia, vendendo a ideia de que a prática é uma forma de escapar de relacionamentos monogâmicos em que há traição e promiscuidade. Ele afirma ainda que essa modalidade de união conjugal auxilia na aproximação das famílias. No entanto, apesar das vantagens destacadas pelo britânico, os sites criados por ele só oferecem a possibilidade de homens encontrarem mais de uma esposa, e não o contrário.

“Simplesmente não há demanda. Nós perguntamos às mulheres se elas queriam isso, e elas não querem. Nós temos milhares e mais milhares de mulheres que se juntaram para ser uma segunda esposa, e nenhum cliente nosso nos pediu para criarmos um Secondhusband.com (SegundoMarido.com, em português)”, afirmou Chaiwala.

Mais de três quartos dos clientes do site SecondWife.com são homens, segundo o idealizador. Já no Polygamy.com, pelo menos 40% dos perfis são de mulheres. Para Azad, muitas mulheres não querem a obrigação de ter um marido em tempo integral ou enxergam muitas vantagens em se casar com alguém que já tenha uma esposa.

A criação de um perfil em qualquer um dos sites de poligamia é gratuita, mas para atualizar sua foto de perfil é necessário pagar uma assinatura de 20 dólares por mês ou 45 dólares por 3 meses (65 ou 145 reais).

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