‘Sou filho do vice-governador que só anda atracado com Rui Costa’, diz Cacá

 ‘Sou filho do vice-governador que só anda atracado com Rui Costa’, diz Cacá

Presente à agenda do governador Rui Costa (PT) nesta sexta-feira (9), na cidade de Olindina, no nordeste baiano, o deputado federal Cacá Leão (PP) admitiu ter boa relação com a oposição ao PT estadual e nacional, mas disse que o fato não vai interferir na política local.

“Não dá para misturar situações. Temos uma relação consolidada, carinho pelo ex-governador Jaques Wagner, temos pelo nosso governador Rui Costa, que é um homem trabalhador e em um momento de crise está buscando desenhar um melhor cenário para a Bahia. […] Eu sou filho do vice-governador [João Leão] que só anda atracado com Rui Costa. Os dois têm uma relação maravilhosa, é uma parceria que está dando certo. A gente vive um momento da política, onde as pessoas são amigas das outras, convivem, se relacionam. Sou amigo de [ACM] Neto, sou amigo de Bruno Reis, do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, mas isso não interfere em nada na relação política no nosso estado. Temos um projeto que estamos tocando, está caminhando”, argumentou o parlamentar, em entrevista.

O pepista admitiu, no entanto, haver negociações com o DEM para que o seu partido apoie uma eventual candidatura de Maia à Presidência da República. “Continua essa conversa, tentando viabilizar uma candidatura no centro que pode representar os partidos PP e DEM, mas é presidencial, não tem nada a ver com a relação na Bahia”, assegurou, ao apontar que uma possível empreitada do ex-presidente Lula no pleito “está difícil”.

Reforma da Previdência – Sobre a possibilidade de o governo federal conseguir aprovar a reforma da Previdência este mês, como deseja o Palácio do Planalto, Cacá Leão reconheceu que o momento não é favorável. “É muito difícil [votar em fevereiro]. O governo não consegue chegar aos 308. A gente entende a necessidade da matéria. Talvez se tivesse colocado ano passado… do jeito que está hoje. O governo perdeu o time”, avaliou.

Aliados do presidente Michel Temer (MDB) já admitem que o melhor cenário é deixar a votação da matéria para novembro, após o período eleitoral.

Metro1

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