Suplementos alimentares são usados em 54% dos lares

Pesquisa divulgada pela Associação Brasileira de Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (ABIAD) conclui que em 54% dos domicílios brasileiros há consumo de algum suplemento alimentar. A incidência é mais alta em Belém (59%) e menor em Brasília (47%), isso nos últimos 06 meses.

Dos lares brasileiros em que há uso de suplementos, 47% foram homens e 53% mulheres. Estão entre 17 e 65 anos de idade e consomem, em média. Entre os tipos de suplementação alimentar, destaque para a vitamina C, ômega, multivitamínicos e  cálcio. Em percentuais, 48% são vitaminas, 22% minerais, 19% extraídos de plantas, 17% ácidos graxos, 16% proteínas, 14% aminoácidos e 12& de óleos como cártamo, peixe, alho, entre outros.

Segundo a dona de casa Eliane da Silva o suplemento é uma solução para aquisição de nutrientes quando a pessoa não tem costume de comê-los naturalmente. “Meu filho faz cara feia na hora de comer legumes e verduras. Ele adora trocar o almoço por doces e outras guloseimas, mas sei da importância de ingerir carboidratos, vitaminas, proteínas, mas nem sempre o discurso funciona”, disse.

Devido à dificuldade do filho para se alimentar, a dona de casa, sob orientações médicas, adotou os suplementos. Já a nutricionista Elizabeth Regina acredita que aceitação ou não da pessoa a determinados tipos de comida é reflexo dos hábitos alimentares da família e afirma que é preciso educar também para comer. “A infância é o período adequado para acostumar os filhos”, alerta.

Com relação às dietas alimentares para a perda de peso, a pesquisa afirma que 24% das pessoas fazem regimes especiais, enquanto que 76% realizam qualquer dieta. E mais: 65% contam com orientação médica, 24% com nutricionista. Porém, 47% não estão satisfeitos com a prática da alimentação atual.

Para 96% dos entrevistados os resultados da suplementação são satisfatórios. No quesito o que motivou a consumir os suplementos, 86% disseram que foi saúde , 57% atribuíram a atividades físicas e 45% afirmou que a estética falou mais alto.

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