‘Trabalho do Rogério é do mesmo nível do Pep Guardiola’, diz CEO do Grupo City
“Estamos contentes, ele fica, vai ficar agora e vai ficar a próxima temporada com certeza. E, em geral, eu não acho que você vê o resultado de um técnico trabalhando bem depois de um ano e meio, dois anos”, continuou.
Soriano ainda avaliou a evolução do Bahia após o Grupo City assumir o comando do departamento de futebol. Para ele, o avanço do clube foi maior do que o projetado a partir do ano zero, 2023, quando o time escapou do rebaixamento na última rodada do Brasileirão.
“Avançou o que a gente imaginou ou até mais. O Manchester City foi o melhor clube do mundo, e o número de títulos que a gente ganhou é espetacular. Mas lembre-se: são 15 anos. O ano zero do Manchester City é 2008. E a gente não ganhou um campeonato nem no primeiro ano, nem no segundo, no terceiro e no quarto. O Bahia já era um grande clube, é um grande clube, mas o nosso movimento começa 18 meses atrás. Depois de 18 meses, passar de potencial rebaixamento a estar em sétimo, sexto, oitavo na tabela é um progresso maior do que aconteceu em Manchester. Então, estamos no caminho. Obviamente, não posso dizer se vai demorar três anos, quatro, cinco, seis anos, mas vai chegar. Não tenho dúvida”, afirmou. “É importante também que o crescimento do projeto seja sustentável. Não adianta crescer muito para depois cair. E eu não tenho dúvida que estamos no caminho e vai chegar (o momento dos títulos). Eu entendo, a torcida é quem manda. O clube é deles, a gente só tem a custódia do clube nessa etapa da história. Eles cobram, e está bem. Mas o nosso trabalho precisa de frieza. Precisa planejamento, prudência e fazer as coisas passo a passo”, completou.
O Bahia volta ao gramado neste sábado (9), às 19h, para enfrentar o Juventude, pela 33ª rodada. Enquanto o Tricolor mira a Libertadores, o time de Caxias do Sul luta contra o rebaixamento e ocupa a 18ª posição com 34 pontos, um a menos do que Red Bull Bragantino, que está fora da degola na 16ª.