“Vou vencer mais essa ação”, diz Marcelo Guimarães Filho sobre processo do Bahia

 

Após a divulgação do processo em que o Bahia aciona Marcelo Guimarães Filho na Justiça pedindo indenização de R$ 44 milhões, a reportagem do VN entrou em contato com o ex-presidente do clube por telefone para ouvir a sua versão dos fatos.
“Não sei do que se trata, não tenho conhecimento do teor da ação. Mas me parece que é uma ação indenizatória. Eu confio na justiça e tenho absoluta certeza que vou vencer mais essa ação”, disse Marcelo Guimarães.
Marcelo ainda relacionou as notícias que envolvem seu nome ao momento ruim do Bahia.
“Tá puro e cristalino, que mais uma vez, quando o Bahia passa por um momento de extrema dificuldade, desde que eu saí, eles inventam sempre um factoide para poder desviar o assunto do foco principal que é o time e o desastre dessa gestão Marcelo Sant’Ana”, disse o ex-presidente.
Para completar, Marcelo Guimarães Filho comparou sua gestão com a atual e falou que o clube está prestes a ser rebaixado.
“Eles pegaram o Bahia na Série A onde eu entreguei, colocaram na B e estão prestes a colocar na C. O Bahia está a quatro pontos do Z4. Contra fatos não há argumentos. Olhe o desastre que é esse momento atual, oito partidas sem ganhar”, finalizou.
Marcelo assumiu o Bahia em dezembro de 2008 na Série B, colocou o Bahia na Série A em 2010 e quando saiu em 2013, o Bahia ainda estava na primeira divisão do Campeonato Brasileiro.
Entenda o caso
O Bahia acionou judicialmente o ex-presidente destituído, Marcelo Guimarães Filho, cobrando R$ 44 milhões por meio de uma ação indenizatória.
Segundo o clube, diversos atos que fogem do estatuto colocaram o Bahia numa situação de grave crise administrativa e financeira, comprovada através da auditoria realizada durante o processo de intervenção e concluída quando o réu foi destituído.

O tricolor também alega a alienação do Fazendão, negócio que não teria sido autorizada pela Assembléia Geral do clube. Em 2011, os sócios do Bahia votaram em Assembléia Geral Extraordinária a permuta do Fazendão pelo novo CT, a “Cidade Tricolor” que seria construída pela OAS.
No entanto, de acordo com o estatuto do clube, “a alienação de qualquer bem imóvel ou marca (…)” deverá contar com “parecer prévio, para análise e deliberação da Assembléia Geral”, o que jamais teria existido de acordo com a petição inicial elaborada pelo Bahia.
O processo de perdas e danos, no valor de R$ 44 milhões, que corre na 1ª Vara Cível e Comercial de Salvador, já tem até a data da primeira audiência. Será no dia 22/09/2016, às 8h em caráter de conciliação. (Fonte: VN)