Wagner cobre Geraldo Jr. de elogios e diz que seu vice “não precisa ser obrigatoriamente do PT”
Presente na Lavagem do Bonfim, o senador Jaques Wagner (PT) fez elogios ao pré-candidato do MDB à Prefeitura de Salvador e disse que o vice do emedebista “não precisa obrigatoriamente ser do PT”. Ele ressaltou ainda a importância da união da base liderada pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) na capital, o que, na opinião do parlamentar, será um diferencial na disputa contra o prefeito Bruno Reis (União).
“A nossa experiência em 2020 não foi exitosa como a gente imaginava, quando tivemos mais de um candidato. Dessa vez, eu mesmo defendi que deveria haver a unidade em torno de um único nome em Salvador. Geraldo é uma pessoa conhecida demais em Salvador, foi presidente da Câmara, vereador, é o vice-governador, é um homem que foi muito importante durante a campanha de Jerônimo em 2022. Acho que é um cabra que, com muita vontade e energia, vai para cima, conhece a Prefeitura por dentro, até porque já foi do grupo de lá”, disse Wagner à imprensa.
Sobre a vice de Geraldo Júnior, o senador defendeu que seja de um perfil que agregue. “Pode ser, mas não precisa obrigatoriamente ser do PT. Óbvio que tem de ser complementar a Geraldinho. Pode ser uma mulher, um negro, aí os partidos vão se reunir no conselho político para discutir”, declarou Wagner, que já havia defendido antes que o companheiro de chapa na majoritária em Salvador deveria ser do sexo feminino.
Questionado pelos jornalistas, o parlamentar, que é líder do governo no Senado, também comentou sobre o convite do presidente Lula (PT) ao ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski para o Ministério da Justiça, o que Wagner havia chegado a descartar que ocorreria.
“Tudo indica que ocorrerá, mas ainda não vi formalmente. O convite deve ter ocorrido e, em minha opinião, já deve estar acertado. Mas prefiro aguardar o anúncio público. Mas se trata de um grande nome, um homem que tem experiência e tudo caminha para isso”, frisou.