Justiça coloca 50% da frota de ônibus metropolitano em circulação nos horários de pico

 Justiça coloca 50% da frota de ônibus metropolitano em circulação nos horários de pico

As empresas de transporte metropolitano da Região Metropolitana de Salvador, através de uma liminar judicial, conseguiu com que parte dos ônibus voltassem a circular. A partir dessa decisão, os veículos começaram a deixar as garagens na manhã desta terça-feira (25).

Para garantir a circulação dos ônibus, a Polícia Militar e equipes da Secretaria de Trânsito e Transporte de Lauro de Freitas (Settop) estão nos locais garantindo que os veículos deixem as garagens.

De acordo com a liminar assinada pela desembargadora do Trabalho Luiza Aparecida Oliveira Lomba, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 5ª Região, por ser considerado serviço essencial, foi estabelecida “a circulação de 50% da frota do transporte rodoviário da Região Metropolitana de Salvador, das 5h às 9h e das 17h às 19h, e 30% nos demais horários, sob pena de multa diária no valor de R$10 mil”.

Greve

Por meio de nota oficial, o Sindicato dos Rodoviários da Região Metropolitana de Salvador (Sindmetro) informou que a paralisação da categoria, deflagrada na manhã desta segunda-feira (24), se deu após tentativas fracassadas de negociação ao longo de mais de um ano.

“Temos negociado com as empresas do setor e com o governo do estado a solução para a quitação das rescisões contratuais de cerca de 530 trabalhadores e trabalhadoras dispensados pelas empresas BTM, VSA e Linha Verde, as quais encerraram suas atividades em razão dos efeitos da pandemia”, pontuou o sindicato, que aponta critérios “injustificáveis e desproporcionais” da gestão estadual para definir os valores repassados aos modais.

Até o início da tarde da segunda-feira, de acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviárias de Região Metropolitana (Sindmetro), Mário Cleber, em entrevista ao bahia.ba, as negociações com o governo do Estado após a paralisação ainda não tinham começado.

“O governo não destrancou a pauta. Eles não negociam. Eles já pagaram cinco empresas e ainda faltam pagar duas. Caso não entrem em acordo, a greve vai permanecer”, destacou Mario Cleber.

 

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