Adolescente confessa crime que matou técnico em enfermagem em praia

Foi enterrado neste último sábado (4), no município de Prado, no extremo sul do estado, o técnico em enfermagem encontrado morto em uma praia do centro da cidade na sexta-feira (3).

Um adolescente de 16 anos foi apreendido e confessou o crime. Amigos e parentes da vítima protestaram com flores e cartazes e pedidos de justiça.

Moradores de Prado caminharam para se despedir de Marcelo Correia Guerra, de 41 anos. Na entrada do cemitério, o corpo do técnico em enfermagem foi recebido com aplausos.

Durante o enterro, muita emoção. Parentes e amigos estavam inconformados. “É uma dor muito grande que a gente sente. É muita dor dele ter ido dessa forma. Ele não merecia isso”, disse Ludith Correia, tia de Marcelo.

O técnico em enfermagem trabalhou por 20 anos no Hospital da Cidade e, atualmente, trabalhava na Unidade de Pronto Atendimento. Segundo a polícia, ele foi morto a pedradas um dia depois do aniversário. O corpo foi encontrado na praia do Centro, na manhã de sexta-feira. “Se já fosse uma morte natural, a equipe toda já estaria em choque, por ele ser uma pessoa tão boa. E com essa brutalidade, essa crueldade, é difícil acreditar também”, disse Bernardo Borges, amigo de Marcelo.


Marcelo foi assassinado por um adolescente de 16 anos, apreendido pela polícia ainda na sexta-feira. O menor confessou o crime e disse que matou porque o técnico em enfermagem queria ter relação sexual com ele.

Depois de prestar depoimento, o adolescente foi levado para delegacia de Teixeira de Freitas, onde permanece até que a Justiça decida se ele será internado ou não. Ainda segundo a polícia, ele deve responder por homicídio doloso – quando há intenção de matar.

“O que se passa no coração da gente quando se perde alguém tão próximo, tão amigo, de uma forma tão brutal, a gente quer justiça”, lamenta Luana Lima, amiga de Marcelo.

Já para os colegas de trabalho, Marcelo deixa uma lição. “Foi um legado de profissionalismo, de responsabilidade, de atenção e de humanidade com a comunidade”, conclui João Paulo Alves, amigo e colega do técnico em enfermagem. “Uma perda que a gente não tem o que falar”, diz Rafael Guerra, irmão da vítima.

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