Aprovação de Bolsonaro se estabiliza em 33% e reforça cenário de divisão política do país

 Aprovação de Bolsonaro se estabiliza em 33% e reforça cenário de divisão política do país

Uma pesquisa feita pelo Datafolha mostra que o Brasil está dividido em relação à avaliação do mandato do presidente Jair Bolsonaro.

De acordo com o levantamento, publicado nesta segunda-feira (8) pelo jornal Folha de S. Paulo, para 33%, o presidente faz um trabalho ótimo ou bom. Para 31%, regular, e para outros 33%, ruim ou péssimo. Isso revela a consolidação de uma polarização política no país, após seis meses de governo.

A pesquisa atual foi feita em 4 e 5 de julho e ouviu 2.860 pessoas com mais de 16 anos, em 130 cidades. Ela tem uma margem de erro de dois pontos percentuais.

Com isso, Bolsonaro se mantém como o presidente em primeiro mandato com a pior avaliação a esta altura do governo desde Fernando Collor de Mello, em 1990.

O Datafolha mostra também que as porcentagens de avaliação do mandato pouco mudaram nos últimos três meses. Essa estabilização sugere um piso de seu eleitorado. Menor do que aquele que o elegeu no segundo turno em 2018, mas semelhante à fatia usualmente associada aos apoiadores de seu maior rival, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na mão inversa, vem caindo a expectativa positiva em relação a seu governo.

De abril para cá, foi de 59% para 51% a fatia de entrevistados que preveem uma gestão ótima ou boa. A ideia de que será regular subiu de 16% para 21%, enquanto o pessimismo ficou estável na margem de erro (23% para 24%).

Isso espelha a percepção das realizações do presidente. Para 61%, ele fez menos do que o esperado, enquanto 22% consideram o desempenho previsível. Já 12% avaliam que ele superou a expectativa. Há três meses, os dados eram semelhantes.

No período, piorou a imagem do desempenho de Bolsonaro como mandatário.

O percentual daqueles que creem que ele age como um presidente deveria se comportar caiu de 27% para 22%. Já os que acham que ele não tem tal comportamento oscilou de 23% para 25%. Acham que na maioria das vezes ele segue a liturgia do cargo 28% (27% em abril), e 21% (20% antes) o reprovam sempre.

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