Araújo diz que acusação de Cunha contra Wagner “é surreal”

 Araújo diz que acusação de Cunha contra Wagner “é surreal”
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Responsável por tocar o processo de cassação do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no Conselho de Ética da Câmara, o deputado federal e presidente do colegiado, José Carlos Araújo (PR-BA), rebateu as acusações do peemedebista de que havia se encontrado por três vezes com o então ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, quando disse ter recebido apoio político para salvá-lo do rito condenatório.
 
“Isso é surreal, nunca houve. Se tivesse acontecido teria sido noticiado, a imprensa vivia na casa dele”, afirmou, em entrevista ao apresentador Zé Eduardo, na Itapoan FM, nesta terça-feira (21).
 
Araújo também negou que tenha recebido pedido de Wagner para aliviar o caminho do peemedebista. “Se aliviar é condenar, está condenado, não houve isso. Despachei com ele [Jaques Wagner] como governador do estado. Nunca tratou comigo de Conselho de Ética. Conselho de Ética não tem partidos, tem apuração de fatos”, argumentou.
 
Segundo José Carlos Araújo, apesar do afastamento Cunha continua exercendo bastante influência na Casa, a exemplo da interferência na demissão do diretor da TV Câmara, mas afirmou que há enfraquecimento político. “É o Titanic afundando. Todo mundo pulando fora. Waldir Maranhão é metade rainha Elizabeth e metade presidente da Câmara. Nada importante foi decidido com ele na presidência”.  
 
“A força dele acaba em 20, 30 dias. Ele não vai renunciar. Quanto mais tempo ele ficar é uma sobrevida que ele está ganhando. Ele está como um doente na UTI, tentando a todo custo se salvar. Só um milagre pode salvar Eduardo Cunha”, concluiu.

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