“Botaram Salvador no pódio da exclusão”: Robinson culpa ACM Neto e Bruno Reis por queda na qualidade de vida da capital

 

A recente divulgação do IPS 2025 — Índice de Progresso Social — escancarou a delicada situação social de Salvador. A capital baiana foi classificada como a 4ª pior entre as 27 capitais brasileiras em qualidade de vida e a segunda pior do Nordeste, com 62,05 pontos, ficando à frente apenas de Maceió na região. A repercussão dos dados provocou forte reação do deputado estadual Robinson Almeida (PT), que responsabilizou diretamente as gestões do ex-prefeito ACM Neto e do atual prefeito Bruno Reis, ambos do União Brasil.

“ACM Neto e Bruno Reis conseguiram a façanha de consolidar Salvador no pódio da exclusão social. É o retrato de uma cidade governada pela propaganda, mas que na vida real sofre com desemprego, desigualdade, precarização dos serviços públicos e falta de planejamento”, disparou o parlamentar. Segundo ele, os dados refletem anos de abandono das áreas essenciais à qualidade de vida, como saúde, mobilidade urbana, infraestrutura e educação infantil.

Para Robinson, a gestão municipal falhou em oferecer soluções concretas, aprofundando os problemas estruturais da cidade. “Como atrair empresas e gerar empregos se a prefeitura sufoca o setor produtivo com impostos altos, não oferece infraestrutura adequada nem incentivos reais?”, questionou. Ele ainda citou gargalos como o trânsito caótico, o déficit de vagas em creches, a baixa cobertura em saúde básica e a redução de áreas verdes como evidências de um modelo esgotado de gestão.

O petista também relembrou que Salvador tem uma das maiores taxas de desemprego entre as capitais, é a segunda menos arborizada do país, lidera o ranking de ruas sem calçadas, além de registrar o pior índice de desnutrição infantil. “Tem menos ônibus, menos creches, menos verde. A política da motosserra, da maquiagem e da omissão cobra um preço alto da população. As comunidades estão abandonadas, sem voz e sem vez. E agora amargamos mais um índice vergonhoso”, concluiu o deputado.