Coletivo diz que agressão a jovem negro foi arbitrária: ‘Isso precisa ser desconstruído’

 Coletivo diz que agressão a jovem negro foi arbitrária: ‘Isso precisa ser desconstruído’

Membro da coordenação do Coletivo de Advogados Negros e Negras da Bahia (Canneba), Marcelo Rocha pede apuração séria e rápida do caso envolvendo um policial militar e um jovem negro, no último domingo, 2, em Paripe, Subúrbio Ferroviário de Salvador. “A agressão foi um caso de conduta arbitrária, que não pode ser tolerado”, afirma.

Ele continua: “A Polícia Militar de todo o país aplica um modelo de segurança que elegeu um criminoso padrão (jovem, negro, da periferia) e isso precisa ser desconstruído”. Rocha informou, ainda, que o Coletivo prepara uma nota pública com sua posição oficial, mas já se solidariza com a família do jovem agredido, que prestou queixa na Corregedoria da PM.

O policial militar suspeito de agredir o jovem durante abordagem policial, no bairro de Paripe, identificado como soldado Laércio Sacramento, prestou depoimento na sede da 19ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Paripe), nesta terça-feira, 4. Ele disse desconhecer o fato.

O militar foi afastado das ruas e cumprirá expediente administrativo até a conclusão das investigações. Ainda no depoimento, o soldado afirmou que vai aguardar a apuração da Corregedoria.

Por meio do Twitter, o governador Rui Costa condenou a ação truculenta, pediu apuração dos fatos e classificou como um “caso isolado”.

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