Com mais de 40% dos animais vacinados, imunização contra a raiva continua em Lauro de Freitas

 Com mais de 40% dos animais vacinados, imunização contra a raiva continua em Lauro de Freitas

Com o cãozinho de estimação Bolt nos braços, Domingos Alberto abriu as portas de casa para receber os agentes de saúde do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) que percorriam as ruas do Centro de Lauro de Freitas, na manhã desta segunda-feira (23), para vacinar cães e gatos contra a raiva. Desde o início do ano até agora, mais de 40% dos animais do município foram imunizados, e até o final de 2019 a meta é alcançar os quase 30 mil bichinhos (100%) em ações de rotinas como esta.

De acordo com o coordenador do CCZ, Ricardo Vieira, recentemente o município foi abastecido com mais de 22 mil doses da vacina. Vieira reforça que além das ações itinerantes, o CCZ possui pontos de atendimento fixos, um deles na sede da unidade localizada na rua José Leite, no Caji. O atendimento também é feito nos Postos de Saúde da Família Noel Alves, Vila Nova e Irmã Dulce, em Portão. “Estamos trabalhando para ampliar o atendimento fixo e incorporá-lo a unidades de outros bairros da cidade”, explicou.

Com as ações itinerantes, diariamente cerca de cem animais são vacinados. O processo para imunização é simples e rápido. A agente e vacinadora Fernanda Santos explica que basta o tutor segurar o animal nos braços. “O cão ou gato só sente uma leve picada. A vacina é indolor e não possui reações para os bichos”, disse alertando que a vacina contra a doença deve ser atualizada anualmente.

Podem ser vacinados animais a partir do terceiro mês de vida. Para tomar a vacina contra a raiva, basta que o animal esteja saudável. A vacina contra raiva imuniza o animal por um ano, sendo necessário um reforço a cada 12 meses.

A doença

A raiva é uma doença infecciosa viral aguda que atinge mamíferos, inclusive o homem, e se caracteriza como uma inflamação cerebral progressiva e aguda, capaz de matar na maioria dos casos.

O vírus é transmitido do animal para o homem principalmente através de mordida. Cães e gatos são os principais veículos de transmissão. “Se houver suspeita da doença, é importante deixar o animal em observação durante dez dias, em local seguro, para que ele não fuja nem ataque pessoas ou outros animais”, alerta Ricardo.

Transmissão

A transmissão da raiva é feita através do contado com a saliva do animal infectado, por lambedura ou mordidas. Após a infecção, o vírus se espalha no sistema nervoso do novo hospedeiro, atingindo diversos órgãos e se proliferando nas glândulas salivares. Após a exposição ao vírus, os sintomas da raiva surgem em cerca de 10 a 60 dias.

Sintomas

No início da doença, há alteração comportamental, mudanças de hábitos, salivação excessiva, latidos ou miados com maior frequência e agressividade. Com o agravamento do quadro, o animal passa a ter os músculos rígidos, fazendo com que tenha dificuldade para deglutir e mastigar, causando a famosa “boca espumando”, já que não consegue engolir a saliva. Este quadro pode evoluir para crises convulsivas e paralisia total do corpo.

Jornalista Giovanna Reyner

Foto Edgard Copque e Silva Junior

ASCOM/PMLF

23/09/2019

Tel.: 3288 – 8371

www.laurodefreitas.ba.gov.br

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