Com segurança e boas expectativas, Lauro de Freitas dá início às aulas semipresenciais na rede municipal de ensino

 Com segurança e boas expectativas, Lauro de Freitas dá início às aulas semipresenciais na rede municipal de ensino

Animada com o retorno das aulas semipresenciais, a pequena Sofia Ketelin, 10 anos, deixou transparecer no riso fácil a satisfação por retornar à escola. “Em casa é mais difícil até para se concentrar ou tirar dúvidas. Estou feliz por estarmos caminhando para que tudo volte ao normal”, disse a aluna do 5º ano do fundamental na Escola Municipal Fênix, no Centro de Lauro de Freitas. A unidade é uma das 66 escolas que retomaram as aulas no esquema híbrido na cidade nesta quarta-feira (03).

Logo na entrada do colégio a temperatura corporal de todos foi aferida. Além disso, a higienização das mãos com álcool 70% ou água e sabão é um ato imprescindível para acessar a escola. “O retorno será gradual com séries escalonadas para o fundamental I e II e pré-escolas, tudo para garantir a segurança dos alunos e docentes”, disse o coordenador da Secretaria de Educação (Semed), Victor Veiga.

A vice-diretora da Escola Fênix, Viviane Araújo, disse que as estratégias para manter as normas sanitárias foram pensadas nos mínimos detalhes. “Nosso piso foi todo marcado para que eles entrem na escola em fila e com a distância de dois metros, temos totens de álcool em todas as salas, onde as carteiras ocupadas são alternadas com uma vazia”, contou.

Já na Escola Municipal Solange Coelho, na Itinga, o desafio maior foi conter a empolgação dos adolescentes. “Os alunos estão muito eufóricos, então quando se encontraram quiseram se abraçar. Na entrada vários funcionários da escola estavam atentos a isso para orientar o afastamento necessário para evitar o contágio da Covid-19. Também pensamos no cuidado com a ida aos banheiros. Cada aluno entra sozinho para evitar o contato”, falou a vice-diretora Rita Cordeiro.

A aluna do 9º ano, Ariane Silva, 16 anos, falou que estava ansiosa pela volta às aulas. “Em casa a rotina é muito cansativa. Na escola é bem melhor ver os amigos e professores”, disse. Sentimento semelhante ao da aluna do 8º ano Beatriz Mendes, 14 anos. “Estava com saudade do ambiente escolar e de interagir com os professores. Eu acredito que aprendo muito mais na escola do que virtualmente”, falou.

Para manter a quantidade reduzida de alunos nas salas, as turmas foram divididas. Enquanto uma parte assiste a aula presencial, outra está em casa assistindo pela plataforma e utilizando os tablets equipados com internet entregues pela SEMED para alunos e professores. Na semana seguinte, quem ficou em casa terá a vez de ir presencialmente à escola. O escalonamento seguirá alternando as turmas.

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