Dono de barraca de praia em Lauro de Freitas é suspeito de comandar tráfico internacional de drogas

 Dono de barraca de praia em Lauro de Freitas é suspeito de comandar tráfico internacional de drogas

O dono de uma barraca de praia na cidade de Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador, é suspeito de ser o chefe uma organização criminosa que comanda o tráfico internacional de drogas.

A Operação Olossá, deflagrada na manhã deste sábado (14), pela Polícia Federal, cumpre cinco mandados de prisão preventiva e quatro mandados de busca e apreensão nas cidades de Salvador e Ipiaú, na Bahia, além de Ananindeua, no Pará. Todos expedidos pela 17ª Vara Federal da Seção Judiciária de Salvador.

Conforme a PF, a forma principal de atuação da organização consistia na utilização de “mulas” para transporte de cocaína para a Europa, por via aérea, escondida nas bagagens. O dono da barraca e suposto líder do grupo é suspeito de usar o estabelecimento para aliciar pessoas – as chamadas “mulas” – para levar a droga. Ele também seria o responsável por providenciar os passaportes, as passagens e ainda fornecer os euros para custear as despesas da viagem.

Grande parte das pessoas aliciadas fornecia o mesmo endereço à Polícia Federal para a confecção do passaporte, fato que também chamou a atenção. Disso, inclusive, decorreu o nome da operação, já que o endereço falso declinado era na Ladeira do Olossá, no bairro de Itapuã, na capital baiana.

Ao longo da investigação foram presas 10 pessoas tentando embarcar com cocaína em aeroportos da Bahia, Pernambuco, Ceará, São Paulo e Paraná, e mais outras três pessoas responsáveis pela entrega das malas já prontas, com a droga escondida, para as “mulas”. No total, foram apreendidos nessas ações pouco mais de 25 Kg de cocaína.

Cada viagem podia render até meio milhão de reais para a quadrilha, e a “mula” recebia em torno de R$ 20 mil no caso de êxito no transporte da droga.

A investigação teve início em maio de 2019, a partir de informação recebida pelo serviço de Disque Denúncia da Secretária de Segurança Pública da Bahia. Os investigados irão responder pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e falsidade ideológica, cujas penas, somadas, podem ultrapassar os 28 anos de reclusão.

Deixe uma resposta

Descubra mais sobre LF News -

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter acesso ao arquivo completo.

Continue reading