É o Plano Nacional de Educação uma pura fantasia?

Uma estratégia aproxima os países que deixaram a rabeira da educação para estrelar no topo dos rankings de ensino: todos formularam um plano de longo prazo para avançar, com metas claras e realistas, e se aferraram a elas com louvável disciplina. Nesse sentido, a existência do Plano Nacional de Educação (PNE) é uma iniciativa a celebrar no

Brasil. Veio com atraso, mas veio. Reportagem da revista Veja mostra que o PNE pode ser bonito de ver, mas se desgarra da realidade. Um dos principais problemas é a meta de chegar à fatia de 10% do PIB brasileiro, o dobro da porção de hoje, batendo a campeã Noruega, que canaliza 7,3% para o ensino.

O número atual já é suficientemente espantoso em um país vergado pela crise econômica. Mas tem mais: um estudo inédito elaborado pelo IDados, braço de análises do Instituto Alfa e Beto, refez as projeções de custo do PNE e concluiu que, em 2024, a educação sugaria, na verdade, 13% do PIB.

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