Em campanha, Trump diz que EUA terão vacina contra o coronavírus até o fim do ano

 Em campanha, Trump diz que EUA terão vacina contra o coronavírus até o fim do ano

A seis meses das eleições presidenciais, o presidente americano, Donald Trump, voltou a fazer campanha neste domingo, no Lincoln Memorial, no National Mall, na capital americana. Em entrevista virtual com o público, transmitida ao vivo pela Fox News em horário nobre, Trump prometeu que os Estados Unidos terão uma vacina contra o coronavírus até o fim do ano e disse que quer reabrir escolas e universidades em setembro.

—  Acreditamos que teremos uma vacina até o final do ano —  disse. — Os médicos vão dizer: você não deveria ter dito isso. Mas eu digo o que penso. 

O presidente americano defendeu a utilização da hidroxicloroquina em tratamentos de pacientes com Covid-19 e acusou membros do Partido Democrata de preferirem “ver pessoas piorando do que me darem crédito por uma potencial solução” para a pandemia. Trump disse ter recebido três ligações nos últimos três ou quatro dias, de pessoas que salvaram suas vidas graças a esse medicamento.

Perguntado sobre a eleição presidencial, o chefe de Estado descartou que a campanha acabe reduzida a como ele lidou com a crise do coronavírus. Trump afirmou, ainda, que daqui a dois anos os EUA produzirão antibióticos 100% americanos, deixando de depender na China.

— A razão pela qual isso ainda não acontece é porque os anteriores presidentes americanos foram tontos — assegurou Trump.

Mais cedo, Usando linguagem de estilo bíblico, o presidente destacou no Twitter como seu país se opunha à chegada de “uma grande e poderosa praga”. “Os Estados Unidos ressuscitaram desta morte e destruição (…) e se tornaram maiores do que nunca!”, afirmou.

“Com sorte, nosso país vai se ajeitar logo. Todos sentimos falta dos nossos comícios maravilhosos e de tantas outras coisas!”, tuitou o presidente mais cedo.

Os  governadores de quase metade dos estados americanos autorizaram a reabertura parcial do comércio e outras atividades neste final de semana,  mas  governador de Nova York, o democrata Andrew Cuomo, disse que precisa de mais informações sobre a situação da Covid-19 em seu estado, o mais atingido pela doença, antes de afrouxar as medidas de isolamento social.

O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, redobrou neste domingo a campanha para responsabilizar a China pela pandemia de Covid-19, ao afirmar que existe uma “quantidade enorme” de provas de que o surto teve origem em um laboratório de Wuhan, cidade onde teve início a pandemia.

—  Há uma enorme quantidade de provas de que foi ali que começou —  disse a rede ABC, sem comentar se acredita que o vírus tenha sido solto intencionalmente.

O Instituto de Virologia de Wuhan afirma ser impossível que a pandemia tenha surgido a partir de uma falha em suas instalações. Apesar de ser um grande crítico da atuação da China no começo da pandemia, Pompeo não disse se acha que o vírus foi liberado intencionalmente.

 Trump criticou, em diferentes ocasiões, o papel do gigante asiático na pandemia, que infectou quase 3,5 milhões de pessoas e matou mais de 240 mil em todo mundo.

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