Familiares se revoltam por demora na identificação dos corpos na tragédia de Camaçari

O trabalho de identificação dos corpos das vítimas fatais do incêndio ocorrido ontem (23/11) em Camaçari é um processo complicado. A maioria está carbonizada e, por isso, há uma necessidade da realização de procedimentos mais específicos para que sejam feitos os reconhecimentos.

No Instituo Médico Legal Nina Rodrigues, em Salvador, um grande número de pessoas, entre familiares e amigos, esperam impacientemente pela liberação dos corpos, mas enfrentam esse impasse.

Na manhã desta quinta-feira (24/11), havia muita revolta no IML, por conta da situação. Algumas pessoas reclamavam da ausência de um preposto da farmácia, local onde ocorreu a tragédia, para prestar apoio às famílias das vítimas. Além disso, a rumores de que o estabelecimento passava por uma obra de reforma irregular.

Na tentativa de facilitar o processo de identificação, funcionários do IML solicitaram aos familiares que levantassem informações dos dentistas que acompanhavam as vítimas para que o reconhecimento possa ser feito, através da arcada dentária.

Ao todo, nove pessoas morreram e 14 ficaram feridas nessa tragédia que comoveu a população de Camaçari. As vítimas sofreram graves queimaduras após uma explosão seguida de um incêndio dentro da farmácia.

A Perícia Técnica já realizou os primeiros trabalhos de investigação no local, mas não é possível, ainda, precisar o que teria provocado a explosão que destruiu uma laje, apesar da suspeita que existe sobre vazamento de gás. Dois botijões – um de gás de cozinha e outro de oxigênio – foram encontrados no interior do estabelecimento e devem ser avaliados. (Fonte: Aratuonline)

Veja vídeos gravados com familiares das vítimas no IML:

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