Hospital veta presença de médicos em reunião com Bolsonaro

 Hospital veta presença de médicos em reunião com Bolsonaro

O hospital Sírio-Libanês vetou a presença de sua equipe médica em uma reunião realizada na quarta-feira (1°) com o presidente Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto. O encontro aconteceu para debater o uso da cloroquina em tratamentos para a covid-19. A informação é da coluna da jornalista Bela Megale, do O Globo.

De acordo com a coluna, a decisão partiu da cúpula do hospital, já que os efeitos do uso do medicamento são considerados prematuros. Como o tema do encontro seria esse, a determinação foi de que nenhum médico poderia participar do encontro, nem os da unidade de Brasília.

Em entrevista à coluna, o médico Luciano Cesar Pontes de Azevedo, um dos coordenadores da pesquisa e que faz parte do quadro do Sírio, enfatizou que vai demorar “ao menos dois meses” para que se chegue a uma conclusão.

O Sírio-Libanês foi procurado pela coluna e informou que “não pôde enviar representantes para essa reunião”. Já a Secretaria de Comunicação da Presidência não respondeu o contato. Integrantes do governo que participaram da reunião com Bolsonaro afirmaram que os médicos compareceram de “forma autônoma”, sem vínculos com instituições de saúde.

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