Mesmo após receber R$ 300 mil da Odebrecht, Imbassahy deve ser nomeado à Secretaria de Governo

Depois do recuo de Michel Temer (PMDB) de nomear Antonio Imbassahy (PSDB) para a Secretaria de Governo, no lugar de Geddel Vieira Lima, o tucano deve mesmo ser o indicado para o cargo. Um café da manhã com os senadores Aloysio Nunes e Aécio Neves foi definitiva para Temer decidir por Imbassahy na pasta.

Segundo o jornal Folha de São Paulo, a tendência é que a nomeação do baiano aconteça nesta semana, mas há um receio de retaliação dos partidos do chamado “centrão”, o que pode fazer com que Temer decida nomear Imbassahy somente após a quarta-feira (14) desta semana.

Vale lembrar que há uma reivindicação de partidos para que a decisão de um novo secretário de Governo ocorra somente após a sucessão do comando da Câmara dos Deputados, marcada para fevereiro.

Delação da Odebrecht:

De acordo com o delator da Odebrecht, Claudio Melo Filho, Imbassahy teria recebido R$ 300 mil em doações para sua campanha em 2014 com o objetivo de uma “troca de favores”. Ainda de acordo com o delator, a prática era “usual”.

“Esses pagamentos, seguindo a linha do que era realizado nas demais campanhas eleitorais, tinham como premissa a expectativa de que o candidato, caso fosse vencedor das eleições, se dedicaria aos pleitos de interesse da empresa”, diz a delação.

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