PF cumpre mandados da 5ª fase da Pecúlio e prende 12 vereadores

A Polícia Federal (PF) deflagrou a 5ª fase da Operação Pecúlio, que investiga irregularidades em processos licitatórios de prestação de serviços e realização de obras para a prefeitura de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, na manhã desta quinta-feira (15). A atual fase foi batizada de “Nipoti”, cumpre 78 mandados judiciais, e também mira desvios de recursos na Câmara Municipal da cidade. 

Às 7h24, a PF informou que 12 vereadores tinham sido presos. Dez deles são alvo de prisão preventiva e 2 de temporária. De acordo com as investigações, somente em algumas obras de pavimentação em Foz do Iguaçu foram constatados prejuízos em torno de R$ 4,5 milhões. “Ainda sem levar em consideração o prejuízo potencial em razão da péssima qualidade das obras, o que reduzirá consideravelmente o tempo de vida útil destas”, declarou a PF.

 

Do total de mandados, 20 são de prisão preventiva, 8 de prisão temporária, 11 de condução coercitiva, que é quando o investigado é levado para prestar depoimento, e 39 de busca e apreensão.

 

As ordens judiciais estão sendo cumpridas em residências e locais de trabalho dos investigados e em empresas supostamente ligadas ao grupo criminoso em Foz do Iguaçu, Curitiba, Cascavel, Maringá, e Pato Branco, no Paraná, e em Recife e em Brasília.

 

A prisão temporária tem prazo de cinco dias e pode ser prorrogada pelo mesmo período ou convertida em preventiva, que é quando o preso fica detido por tempo indeterminado.

 

A PF explicou que o nome da operação – Nipoti – é um substantivo comum de dois gêneros da língua italiana, que significa sobrinhos ou netos. E que a palavra nepotismo tem origem na palavra nepos, nepote, do latim, que se prende à ideia de descendência, parentesco, assumindo o sentido de favoritismo para com parentes.

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