Presidente do DEM de Salvador concedeu entrevista e “soltou o verbo”

O presidente do DEM em Salvador, o médico e ex-deputado Heraldo Rocha concedeu entrevista em uma rádio da capital, na manhã desta quarta-feira, (16). Heraldo enalteceu o seu partido, quando falou que o DEM tem a maior bancada na Câmara de vereadores de Salvador com seis edis e que o partido manifesta unanimidade da bancada para a votação da presidência da Câmara.

Questionado sobre o possível nome de Léo Prates, que desponta como favorito para presidir a Câmara, o mesmo afirmou que o partido tem interesse que um dos vereadores do DEM seja o próximo presidente da Casa Legislativa, pois o partido tem uma bancada de qualidade. O prefeito ACM Neto ja sinalizou que tem que haver um consenso entre os possíveis nomes.

Heraldo disse está bastante indignado com a situação dos médicos neonatologistas, que prestam serviços às maternidades geridas pelo estado.  As maternidades Albert Sabin, Tsylla Balbino, Hospital Geral Roberto Santos e Instituto de Perinatologia da Bahia (Iperba) vão suspender os atendimentos nas unidades a partir desta quinta-feira (17). De acordo com ele, os profissionais tentam atualizar os contratos junto ao governo do estado, mas sem sucesso, e estão com salários atrasados.

Os médicos tinham contratos firmados com o governo como Pessoa Jurídica (PJ) e o Ministério Público da Bahia vem, há dois anos, alertando o governo que esses contratos não poderiam ter sido feitos como “PJ”. Com isso, a categoria não aguenta mais essa situação de irregularidade e, em assembleia realizada no mês passado, decidiu que a partir de amanhã será feita uma espécie de manifestação para chamar atenção do governo para o problema.

Os pacientes que já estão internados nas maternidades, não terão os atendimentos interrompidos, porém, a medida que estes pacientes receberem alta, não serão colocados novos pacientes nos leitos desocupados.

Heraldo tambem denunciou a situação do SAMU em Camaçari que está praticamente parado. De acordo com ele, o serviço dispões de sete ambulâncias e duas motolâncias, sendo que, apenas uma ambulância está em funcionamento e em péssimas condições de uso, os demais veículos e motos estão quebrados.

Além do SAMU, Heraldo falou que as Upas estão fechadas e as que estão funcionando estão sem material, os médicos sem condições de trabalho e com os seus salários atrasados. “A situação da saúde em Camaçari é estarrecedora. O prefeito abandonou a cidade”, finalizou Heraldo que ainda disse que o primeiro ano de administração destas prefeituras serão difíceis e terá que ser cortado na carne.

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