“Quem diz que há um erro histórico não conhece o passado”, dispara Coronel

 

Durante evento realizado na manhã desta terça-feira (26), no Centro Administrativo da Bahia (CAB), o pré-candidato ao Senado, Ângelo Coronel (PSD), esteve presente ao lado do governador Rui Costa (PT).

O presidente da Assembleia Legislativa foi o escolhido para formar a chapa majoritária ao lado de Jaques Wagner (PT) e na oportunidade reforçou a ideia de que pesquisas não decidem eleições.

“Se pesquisa aferisse vitória antecipada não teria eleição. Há oito anos Lídice e Pinheiro não pontuavam, quem pontuava era César Borges. Há quatro anos, Otto pontuava 4% e Geddel pontuava 39%, Rui Costa tinha 4% e Paulo Souto tinha 60%”, disse Coronel.

O deputado também falou sobre a composição partidária que definiu a escolha de seu nome para concorrer ao lado de Rui e Wagner.

“Se você observar, na Bahia sempre houve uma composição de um partido de centro e um voltado para esquerda. Nacionalmente Lula buscou José Alencar, Wagner quando foi governador pela primeira vez trouxe Edmundo (PMDB). Na reeleição de Wagner a escolha foi por Otto. Já Rui Costa escolheu João Leão e no Senado foi Otto Alencar. Até mesmo a chapa composta por Lídice e Pinheiro existiu porque César Borges não quis compor com o governo do Estado”.

Depois do governador Rui Costa (PT) anunciar que Lídice da Mata (PSB) não está na chapa majoritária do governo que disputará as eleições deste ano, o PSB Bahia emitiu uma nota lamentando o fato e chamando a decisão de “erro histórico”.

Ângelo Coronel demonstrou insatisfação com a classificação e afirmou que as pessoas não conhecem o passado da política baiana.

“Então esse negócio de quem diz que há um erro histórico não conhece o passado. O passado remoto demonstra que os vitoriosos tiveram que fazer composições, digo que foi uma junção de sanduíche com queijo e não pão com pão, como diz Otto Alencar”, completou o deputado.

VN