Brasil já registra mais de 50 mortes por chikungunya em 2017
As ações do Estado de controle ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya têm alcançado significativos resultados. Apesar de estar localizado em uma região endêmica, quente, úmida e chuvosa, propícia para a disseminação do mosquito transmissor das doenças, o Pará é o quarto Estado brasileiro que mais combateu a dengue nos últimos seis anos, segundo balanço divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). Na foto, o mosquito Aedes aegypti. FOTO: DIVULGAÇÃO DATA: 10.01.2017
O Brasil já contabiliza 51 mortes confirmadas por chikungunya e outras 34 em investigação desde o início deste ano, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde. No ano inteiro de 2016, o número foi de 216 óbitos confirmados pela doença.
O total de casos prováveis de chikungunya no País em 2017 chega a 131.749. A redução é de 42,8% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 230.410 casos.
Entre os casos registrados neste ano, 110.181 se concentram nos estados do Ceará, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Roraima e Tocantins — os únicos a registrarem alta nos índices da doença entre 1º de janeiro e 24 de junho de 2017 em relação ao primeiro semestre de 2016.
Em nota, o Ministério da Saúde afirma que a chikungunya é uma doença de introdução recente no país, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que tem hábitos urbanos e domiciliares. “Desta forma, o aumento do número de casos é esperado”, diz a declaração.
