Deputados se reúnem para evitar “distribuição política” de novos recursos do governo federal para estados e municípios

 Deputados se reúnem para evitar “distribuição política” de novos recursos do governo federal para estados e municípios

Deputados que representam estados e municípios insatisfeitos com a distribuição de recursos pelo governo federal para a Saúde, feita na semana passada, por suposta “distribuição política”, agora, se reúnem no início da tarde desta segunda-feira (13), para discutir meios de evitar que o repasse seja realizado novamente dessa forma com o novo projeto que pretende socorrer prefeitos e governadores.

A ideia dessa nova proposta, que teve a sessão adiada de 14h para 16h desta tarde, é distribuir uma parte para as secretarias de Saúde, enquanto o resto fica livre para uso dos governadores.

Um dos parlamentares insatisfeitos, o deputado Daniel Almeida (PCdoB), que ainda atua como coordenador disse que algumas medidas para evitar essa distribuição desigual já estão sendo cogitadas.

“Levar em conta a população, os índices de pobreza, os critérios que já adotamos para o fundo de participação de municípios e estados”, explicou.

Almeida corroborou com as críticas feitas pelo secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, reveladas pelo jornal Folha de S.Paulo, sobre a forma como os primeiros recursos foram distribuídos. “Estão carimbados com identidade política dos estados e municípios. Alguns receberam sem nem ter uma justificativa direito”, afirmou.

Segundo a coluna Painel, da Folha, Vilas-Boas se disse “realmente revoltado com essa divisão política do recurso do SUS” e reclamou que Salvador recebeu, proporcionalmente, mais dinheiro do que todo a Bahia. A capital é administrada por ACM Neto, presidente nacional do DEM, mesmo partido do Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. “É um escândalo, estão passando dinheiro para seus apadrinhados”, escreveu Vilas-Boas. 

Foram repassados R$ 114 milhões para a Bahia e R$ 48 milhões para Salvador.

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