Fórum vai discutir a sobrevivência do Rio Joanes

 Fórum vai discutir a sobrevivência do Rio Joanes

Nos próximos dias 2, 3 e 4 de abril um fórum vai discutir a sobrevivência do Rio Joanes, que desemboca em Lauro de Freitas e é responsável por quase 40% do abastecimento de Salvador. Conforme o secretário de planejamento de Lauro de Freitas, e curador técnico do movimento S.O.S. Joanes, Mauro Cardim, o objetivo do encontro é comprometer todas as cidades da Região Metropolitana de Salvador (RMS) na revitalização do rio. “A preocupação nossa é derrubar os muros que existem entre as cidades da região metropolitana, e entender que a causa é de todos”, disse Cardim ao Bahia Notícias ao frisar que o rio “está quase morto, mas ainda vive”. “Tomara que a gente não chegue ao que ocorreu em São Paulo com aquela estiagem”, completa ao lembrar o drama paulista vivido principalmente entre os anos 2014 e 2016. O Joanes é um rio da RMS. Nasce em são Francisco do Conde, passa por São Sebastiao do Passé, Candeias, Simões Filho, Dias D’ Ávila, Camaçari até desaguar no mar de Lauro de Freitas. Cardim diz que com a degradação do Joanes, as economias locais também perderam importância. “Os pescadores não pegam mais peixes no Joanes nem os marisqueiros conseguem mariscos na foz do rio. Fora que ali existia uma economia em que o pai ensinava o filho que ensinava ao filho dele. Hoje, o pai não ensina porque não tem mais pesca. O sujeito tem que ir a milhas no mar, se arriscando, para conseguir pescar. Mas nós acreditamos que ainda é possível recuperar o rio”, diz. O S.O.S. Joanes será iniciado na Assembleia Legislativa no dia 2 de abril. Nos outros dias, 3 e 4, as discussões serão feitas no Centro Pan-Americano de Judô, em Ipitanga, Lauro de Freitas. Já estão confirmadas as presenças do ministro de Meio Ambiente, Sarney Filho, do secretário de Meio Ambiente do Estado, Geraldo Reis, do senador Otto Alencar, da professora doutora Vânia Palmeira Campos, entre outros participantes. O evento é direcionado a profissionais da área de meio ambiente. “A gente vai discutir nos dois primeiros dias e no último, propor soluções”, finaliza.

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