Juiz mantém prisão preventiva de Geddel

 Juiz mantém prisão preventiva de Geddel

A defesa do ex-ministro Geddel Vieira Lima não conseguiu substituir a prisão preventiva por medidas alternativas como tentou na manhã desta quinta-feira (6). O juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, titular da 10ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal, decidiu manter Geddel preso. A notícia foi divulgada pelo jornalista Aguirre Talento, da revista Época no Twitter.

O cacique do PMDB da Bahia é um dos mais próximos aliados do presidente Temer. Está preso desde a segunda-feira (3) no âmbito da operação Cui Bono, que apura supostas fraudes na liberação de crédito da Caixa Econômica Federal. Geddel foi vice-presidente de pessoa jurídica do banco entre 2011 e 2013.

Geddel negou as acusações de ter embaraçado as investigações. “Coopero com a Justiça, como sempre cooperei. Tudo que fiz ou deixe de fazer foi sob orientação de meus advogados. Tenho crença inabalável eu não tomei nenhuma atividade de longe interpretada como embaraço à Justiça ou às investigações”, disse.

Durante a audiência, Geddel confirmou ter falado por telefone com a mulher do doleiro Lúcio Funado, Raquel Pitta, pelo menos 10 vezes no último ano. Uma das alegações do Ministério Público para a prisão de Geddel é que ele tentava impedir uma delação de Funaro. Geddel disse, no entanto, que tratava somente de assuntos de família.

“Em nenhum momento, fala de pressão, de sondagem sequer”, disse, negando que tinha interesse em saber se o doleiro iria fazer delação premiada.

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