Litoral Norte de Salvador em alerta sobre a Síndrome de Mialgia Epidêmica

Os Centros de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia e de Salvador (CIEVS-BA e CIEVS Salvador) alertam as unidades de saúde de Salvador frente à ocorrência de casos suspeitos de uma possível variante de mialgia epidêmica.

No dia 14 de dezembro foram notificados por uma unidade hospitalar de Salvador, nove casos suspeitos de mialgia epidêmica em pessoas de três diferentes famílias: família 1 (N=4); família 2 (N=3) e família 3 (N=2).

Os casos foram atendidos e internados em uma unidade de saúde localizada em Salvador, nos dias 02 e 10 de dezembro, apresentando quadro clínico caracterizado por início súbito de fortes dores em região cervical, região do trapézio, seguido por dores musculares intensas nos braços, dorso, coxas e panturrilhas.

Todos os pacientes apresentaram elevações significativas das enzimas musculares, sem febre, artralgia ou cefaléia. A doença apresentou rápida disseminação entre os familiares, o que sugere que a transmissão ocorra através de contato ou gotículas.

Sendo o quadro clínico apresentado compatível com uma variante da Síndrome de Mialgia Epidêmica – geralmente causado por um Echovirus, o CIEVS-BA e o CIEVS/Salvador emitem o presente alerta epidemiológico com recomendações de condutas e orientações para as equipes de saúde hospitalares e de emergência da capital, objetivando elucidar o evento, verificar ocorrência de outros casos, investigar em tempo oportuno e adotar medidas cabíveis.

 Sobre a doença

A mialgia epidêmica também é conhecida como Doença de Bornholm. A dor muscular é causada por uma infecção viral e afeta a parte superior do abdômen e do tórax inferior. A dor é caracterizada como espasmódica e desenvolve-se de repente, piorando a cada movimento e respiração profunda, causando falta de ar para o indivíduo afetado (no surto em questão os casos não apresentaram comprometimento respiratório).

Por vezes provoca dor abdominal, febre, dor de cabeça, dor de garganta e dores musculares. A transmissão ocorre por meio fecal-oral ou, menos comumente, de pessoa-pessoa, através de gotículas ou objetos contaminados. Com informações Tribuna da Bahia.

 

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