Ministério emite alerta sobre possível surto de febre amarela

O Ministério da Saúde comunicou na tarde desta sexta-feira, 6, a Organização Mundial de Saúde a suspeita de um surto de febre amarela no País. Até o momento, foram contabilizados 12 casos suspeitos da infecção, com cinco mortes. Os registros foram feitos nas cidades mineiras de Ladainha, Malacacheta, Frei Gaspar, Caratinga, Piedade de Caratinga e Imbé de Minas. As cidades estão localizadas em uma região considerada de risco para febre amarela. O Ministério da Saúde destacou uma equipe para fazer a investigação dos casos. Não há ainda prazo para que resultados dos exames que comprovem ou descartem a febre amarela sejam divulgados.

O Ministério da Saúde foi comunicado sobre as mortes na noite de quinta-feira. Elas se somam a um outro óbito, ocorrido no interior de São Paulo, no dia 26 de dezembro. No caso de São Paulo, o paciente era morador de uma região também considerada de risco para febre amarela. Ele não estava vacinado. Na região de São Paulo, houve um aumento de morte de primatas, um indicativo de recrudescimento da circulação do vírus da febre amarela.

Diante dos casos, o Ministério da Saúde reforçou a recomendação para que todas as pessoas residentes de áreas consideradas de risco para febre amarela se certifiquem de que estão devidamente imunizados. Autoridades mineiras devem organizar uma vacinação da população que ainda não está protegida contra a doença. Na região que concentra os casos em investigação, os estoques da vacina, de acordo com Ministério da Saúde, são suficientes: 250 mil doses. A pasta garante haver vacinas suficientes para a demanda em todo o País.

Ano passado, foram registrados seis casos de febre amarela no País, com cinco mortes. Os óbitos ocorreram nas cidades goianas de Senador Canedo, São Luiz de Montes Belos e Goiânia; nas cidades paulistas Bady Bassit e Ribeirão Preto e em Manacapuru, no Amazonas.

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