PT pede à PF que Bolsonaro seja investigado por suposta disseminação de conteúdo falso

 PT pede à PF que Bolsonaro seja investigado por suposta disseminação de conteúdo falso

A coligação O Povo Feliz de Novo, do candidato à Presidência Fernando Haddad (PT), pediu nesta quarta-feira (17) à Polícia Federal (PF) que a corporação investigue a campanha do candidato Jair Bolsonaro (PSL) e de seu vice, general Hamilton Mourão, pela suposta disseminação de conteúdo falso na internet. A informação é do G1.

Segundo o colunista Matheus Leitão, no documento, a coligação liderada pelo PT afirma que, apesar das tentativas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de tirar várias publicações do ar, as mentiras já se tornaram sistêmicas e dão a sensação de que, tanto a coligação como o Poder Judiciário, estão “enxugando gelo”.

Segundo o pedido de investigação, a sistematização dos conteúdos falsos mostra o possível envolvimento da campanha de Bolsonaro e Mourão na disseminação das notícias.

Além de indicar a possível participação dos candidatos nos conteúdos falsos, o PT pede que a PF investigue a suposta participação de agentes estrangeiros na campanha do PSL sem a devida declaração dos valores financeiros recebidos.

A coligação cita como exemplo a reunião entre Eduardo Bolsonaro, filho do candidato a presidente pelo PSL, e Steve Bannon, um dos responsáveis pela campanha de Donald Trump à Presidência dos Estados Unidos.

Outro ponto questionado pelo documento é a utilização indevida de uma rede coordenada de perfis e páginas voltados para divulgação da candidatura de Bolsonaro. “Há uma empresa organizada capaz de gerenciar 144 páginas de internet, ocasionando mais de 20 milhões de interações em apenas um mês destinada a defender uma determinada candidatura e que não consta na prestação de contas das candidaturas de Bolsonaro e Mourão”, argumenta o pedido à PF.

O último questionamento feito é sobre o suposto uso irregular da rede social WhatsApp pela campanha de Bolsonaro para propagar boatos. Segundo a candidatura de Haddad, uma “campanha de desinformação” está acontecendo diariamente por meio do aplicativo.

O pedido de investigação foi protocolado por Emídio de Souza, um dos coordenadores da campanha de Haddad, e é endereçado ao delegado Rogério Galloro, diretor-geral da Polícia Federal.

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