Receita municipal teve crescimento no segundo quadrimestre 2018

 Receita municipal teve crescimento no segundo quadrimestre 2018

Secretário diz que arrecadação ainda está abaixo do esperado

Com previsão de receita em torno de R$ 551,2 milhões, o Projeto de Lei Orçamentária (LOA) para 2019 será entregue à Câmara sexta-feira (28) e tem como prioridades Educação e Saúde. Nesta segunda-feira (24), o secretário municipal da Fazenda, Luiz Antonio de Souza, e equipe apresentaram, em audiência pública no plenário do Legislativo, o pré-projeto da LOA 2019 e a execução orçamentária do segundo quadrimestre de 2018.

Estão previstos investimentos em torno de R$ 171 milhões para a educação e R$ 96,2 milhões para a saúde. “O cidadão tem que conhecer, estar presente, para ter um mínimo de informação e cobrar”, afirmou o secretário, ressaltando que a prefeitura divulgou a audiência por faixas e carro de som, convocando a população a participar.

“A previsão orçamentária depende muito da arrecadação, que está relacionada com a situação econômica geram, país, estados e municípios”, disse a presidenta da Câmara, Naide Brito, ao lado doa vereadores Augusto César, líder do governo no Legislativo, e Amarílio Topó.

O Projeto da LOA terá que ser votado até o próximo mês de novembro, antes do recesso de fim de ano da Câmara, e a presidenta da Casa anunciou que haverá pelo menos uma audiência pública no plenário antes da votação, com convite para a população em geral e entidades representativas da sociedade civil, a exemplo da OAB, Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), além do Ministério Público e Defensoria Pública, entre outros órgãos.

Execução orçamentária

O crescimento em torno de 5% da receita municipal, em relação a 2017, foi destacado na demonstração e avaliação do cumprimento das metas fiscais no segundo quadrimestre de 2018. “Ainda está longe do ideal”, falou o secretário Luiz Antonio, lembrando que a crise econômica retrai investimentos e prejudica a arrecadação.

Ainda assim, o município aplicou um percentual de 20,28% na saúde, quando o mínimo previsto pela Constituição Federal é de 15%, e 32,42% em educação, frente aos 25% constitucionais. “Saúde e educação representam mais de 50% da execução orçamentária”, ressaltou o secretário, alertando que a dívida ativa é muito alta, em torno de R$ 200 milhões, recursos que fazem falta, mas há um esforço para acabar com a inadimplência.

Para Amarílio Topó, a audiência mostra que a gestão tem compromisso com a transparência. Augusto César disse esperar que os precatórios sejam julgados logo pela Justiça Federal e elogiou os esforços para ampliar a arrecadação: “bom administrador é aquele que sabe administrar na crise”.

Deixe uma resposta

Descubra mais sobre LF News -

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter acesso ao arquivo completo.

Continue reading